O Brasil foi eleito para compor a junta executiva da ONU Mulheres no período 2017-2019, informou a agência das Nações Unidas. Com 41 membros, a junta executiva tem entre suas funções definir estratégias, gerir programas e administrar questões técnicas e financeiras, entre outras.
O Brasil foi eleito para a junta executiva da ONU Mulheres para o período 2017-2019, após seleção no âmbito do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC) em abril, informou a agência das Nações Unidas nesta terça-feira (10).
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que o Brasil tem compromisso “com a proteção e promoção dos direitos de todas as mulheres e meninas”.
“A plena igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres são prioridades do governo brasileiro, indispensáveis para que a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável seja implementada em sua integralidade”, disse o ministério.
Para a representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman, “o país tem colaborado com a comunidade internacional para a ampliação de mecanismos de garantia de direitos e estabelecido alianças estratégicas, a exemplo do que observamos com a Cooperação Sul-Sul”.
Segundo ela, o Brasil “tem atuado de maneira altamente influenciadora na defesa dos direitos das mulheres”. “Um protagonismo que se coloca na contramão da tendência global de conservadorismo e retração dos direitos das mulheres e meninas”, declarou.
A junta executiva da ONU Mulheres tem 41 membros, sendo dez de Estados africanos, dez asiáticos, quatro do Leste da Europa, seis da América Latina e Caribe, cinco da Europa Ocidental e outros Estados, e seis dos principais países contribuintes.
Em geral, a junta executiva fornece assessoria à diretora-executiva da ONU Mulheres sobre questões operacionais, garante que as atividades operacionais e estratégias sejam consistentes com a estratégia geral da agência, aprova planos, programas e atividades, e decide os planos financeiros, administrativos e o orçamento, entre outras atividades.
Fonte: ONU