As inscrições para a próxima edição do Prêmio já estão abertas e vão até o dia 31 de maio. A divulgação das vencedoras no Brasil acontecerá em agosto e a premiação será em outubro.
Em uma década de atuação, a parceria entre a Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a Academia Brasileira de Ciência (ABC) e a L’Oréal Brasil premiaram o talento de 61 cientistas brasileiras, em uma profissão que só conta com 30% de participação feminina em todo o mundo. Em março, a dedicação de duas dessas profissionais brasileiras também ganhou a esfera internacional com o reconhecimento de seus trabalhos em duas premiações.
A contribuição ao estudo dos buracos negros rendeu à astrofísica Thaisa Bergmann a honra máxima na 17a edição do “Para Mulheres na Cíência” organizado pela UNESCO e L’Oréal mundialmente. Além da sua premiação anual, a parceira criou nesta edição o programa “Talentos Internacionais em Ascensão” (em inglês, “International Rising Talents”) com o objetivo de acelerar o avanço de 15 jovens mulheres na ciência em todo o planeta. Esses talentos foram escolhidos entre mais de 230 bolsas de estudo concedidas a cada ano nas edições regionais do programa, em todo o mundo, incluindo o Brasil.
Entre as 15 selecionadas está a goiana Carolina Horta Andrade, que enfocou seus estudos no tratamento da Leishmaniose, doença que afeta cerca de 12 milhões de pessoas no mundo, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Inscrições abertas “Para Mulheres na Ciência”
Neste momento, as inscrições estão abertas para novas candidatas até o dia 31 de maio. As profissionais da ciência podem inscrever seus projetos no site criado especialmente para comemorar os 10 anos do programa “Para Mulheres na Ciência”. A divulgação das vencedoras no Brasil acontecerá em agosto e a premiação em outubro. Saiba mais em:http://goo.gl/XlZT2v
A cada ano sete jovens pesquisadoras de diversas áreas de atuação são contempladas com uma bolsa de 20 mil dólares. O prêmio distribuiu, até hoje, o equivalente a 1,2 milhão de dólares entre 61 mulheres cientistas promissoras, que receberam impulso extra para dar prosseguimento em seus estudos e incrementar o desenvolvimento da ciência no país. No ano passado, mais de 300 projetos foram inscritos.
Fonte/ Foto: ONU Brasil