“Entre eu e Fábio Novo, fui a mais votada em Teresina em 2018 e em 2022”, declarou a ex-deputada.
A ouvidora da Assembleia Legislativa do Piauí, a ex-deputada estadual Teresa Britto (PV), está irredutível da decisão de manter a sua pré-candidatura a Prefeitura de Teresina em 2024, mesmo depois de o PT ter escalado o deputado Fábio Novo para liderar a chapa do PT para o Palácio da Cidade. Como o Partido dos Trabalhadores e PV formam federação com PCdoB, o time só poderá ter um candidato no próximo pleito, desse modo, a definição deverá sair em convenção, como adiantou Teresa.
A parlamentar argumentou que na eleição passada, ela teve mais voto em Teresina se comparada com Fábio que, de acordo com ela, não tem uma pré-candidatura consolidada. Britto ainda ponderou que a disputa pela prefeitura não é um projeto pessoal, mas sim de um grupo representado pelo Partido Verde. Nesse sentido, ela reafirmou que vai até as instâncias para se sagrar como pré-candidata da federação.
“Sem dúvida [deve ser resolvido o candidato em convenção]. Eu não sou pré-candidata de um grupo político chamado Partido Verde, de lideranças e da sociedade. Não faz sentido renunciar por uma pré-candidatura [de Fábio] que não se consolidou. 30% da sociedade diz que se a eleição fosse hoje votaria em A ou B. A federação tem três partidos que podem lançar suas pré-candidaturas até a convenção para saber quem se viabilizou. Entre eu e Fábio Novo, fui a mais votada em Teresina em 2018 e em 2022 e eu não tinha apoio de prefeito, de governador, de senador e nem de deputado”. argumentou Britto.
Não tem apoio do governo, mas tem votos
Ainda de acordo com Teresa Britto, sua pré-candidatura à Prefeitura de Teresina vinha sendo retardada antes mesmo de 2020, quando recuou do projeto majoritário atendendo ao pedido do ex-prefeito, Firmino Filho. Ela ainda alfinetou Fábio Novo ao declarar que embora não tenha apoio de governo, conseguiu ainda mais votos que o pré-candidato do PT.
“Essa pré-candidatura já vinha sendo trabalhada antes de 2020. Em 20 renunciei por um pedido do Firmino. É um projeto de partido a nível municipal, estadual, nacional e também das ruas. O projeto da pré-candidatura verde em Teresina, em Natal e em Cuiabá, é um projeto nacional. Uns têm poder econômico, de cargos, de gestão e outros não têm, mas tem bagagem, como é meu caso. Sempre tive o apoio da militância verde e da sociedade e fui mais votada. Em 2020, inclusive, ele [Fábio Novo] foi candidato a prefeito e ficou em quarto lugar. Nos sentimos credenciada a ser candidata em Teresina”, frisou a ex-deputada.