Quando ouvimos o termo degenerativo pensamos em coisas velhas, não é mesmo? Errado. Uma doença degenerativa determina alterações celulares e por consequência atinge todos os órgãos de maneira geral, independente de faixa etária. As mulheres parecem ser três vezes mais sensíveis a elas.
Estas doenças são adquiridas, entre outras razões, por erros alimentares, como exagero no consumo de alimentos gordurosos e também pela falta de exercícios físicos. Não esquecendo ainda dos fatores genéticos.
Temos várias delas, algumas bem conhecidas: diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, reumatismo, Alzheimer, Parkinson, artrites, entre outras. As menos conhecidas seriam as encefalopatias, que comprometem várias funções dependendo da parte do cérebro comprometida. Por isto os sintomas incluem falta de coordenação motora e alteração de sensibilidade. Temos, em muitas situações, um comportamento imprevisível desta doença.
As outras doenças seriam as distrofias, que se caracterizam por uma degeneração progressiva da musculatura esquelética. Desta maneira, determinam várias formas clínicas dependendo do grupo muscular comprometido. Elas provocam atrofia e distúrbios como debilidade e lentidão da contração muscular, interferindo nas funções reprodutivas e comprometendo a pelve da mulher.
As doenças degenerativas são a principal causa de morte em países desenvolvidos, já nos subdesenvolvidos, as doenças infecto- parasitárias ainda são as campeãs.
Em conclusão, podemos evitar ou postergar o aparecimento da maioria destas doenças degenerativas caprichando na nossa alimentação e cuidado do nosso corpo, praticando atividade física. Se você ainda alguma dúvida, não hesite. Converse com seu médico.
Maria Letícia Fagundes – *Secretária Estadual do PVMulher do Paraná, médica legista . Atualmente está presidente da Associação Paranaense dos Médicos Legistas do Paraná.