Nesta terça-feira, é celebrado o Dia Nacional de Conscientização sobre Doenças Cardiovasculares em Mulheres. Apesar de ser recente – foi instituída em 2022 -, a data alerta para um cenário preocupante: problemas cardíacos são a maior causa de morte das mulheres no mundo (estima-se que provocam o óbito de um terço das mulheres).
Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) mostram que, no Brasil, houve um aumento de cerca de 62% nas mortes de mulheres de 15 a 49 anos por infarto de 1990 para 2019. Na faixa etária de 50 a 69 anos, a alta é de aproximadamente 176%.
Diretora nacional de Cardiologia da Rede D’Or, Olga Ferreira de Souza defende que é preciso dar mais visibilidade a esse cenário, para orientar as mulheres sobre a necessidade de prevenção. Ela explica que os sintomas normalmente são mais leves do que nos homens e passam desapercebidos, como sudorese, cansaço, um mal-estar ou dor no peito atípica.
“A mulher acaba minimizando, porque não costuma sentir aquela dor aguda no peito como o homem”, relata a cardiologista, que salienta que se a paciente apresenta um desses sintomas e tem algum típico fator de risco, então deve-se investigar se é uma doença cardiovascular.
Fonte: O Globo