A cirurgia da mama causa uma alteração significativa no órgão. Na grande maioria dos casos ela pode e deve ser amenizada. Esse mês, o tradicional Outubro Rosa pretende conscientizar as mulheres sobre a importância de evitar a doença que é mais comum entre as mulheres no mundo e também no Brasil.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), depois do câncer de pele, o câncer de mama responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Sendo assim, o Inca e o EXTRA promovem, na quinta-feira, um debate sobre o assunto, aberto ao público.
O tratamento depende do estágio do câncer. Assim, a definição terapêutica é determinada caso a caso. Ele pode consistir basicamente em quimioterapia, radioterapia e cirurgia. Médicos afirmam que quanto mais cedo for descoberto o problema, maiores serão as chances de cura.
De acordo com o mastologista Marcelo Bello, do Inca a alteração da anatomia da mama tem implicações não só estéticas, mas também psicológicas e funcionais. Além disso, a reconstrução mamária é parte integral do tratamento.
— A autoestima da mulher costuma melhorar após a cirurgia de reconstrução. Porém, para um resultado melhor, é preciso se informar sobre os diversos tipos de reconstrução, e os seus resultados — afirma Marcelo.
Semana da reconstrução mamária
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) promove entre os dias 24 e 28 de outubro a ‘Semana da Reconstrução Mamária’. Serão 16 hospitais participando de um mutirão para reconstrução mamária e a meta é operar em torno de 80 pacientes no período.
O critério para seleção será de acordo com o tempo de espera na fila. A ação é mais uma oportunidade de destacar e reforçar a necessidade de conhecimento da doença, além de trazer as principais novidades no tratamento e as possibilidades pós-cirurgia.
Os interessados devem se informar através do telefone 3938-2822, no período da manhã, ou pelo e-mail: projetofendas@hucff.ufrj.br.
Vagas são limitadas no evento de quinta
Onde – o debate será no dia 6 de outubro, a partir das 9h, no auditório do Inca (Praça Cruz Vermelha 23, 8º andar).
Vagas – para assistir, basta levar a carteira de identidade. As vagas são limitadas a 220 lugares no auditório.
Participantes – as médicas Liz Almeida e Mônica de Assis, do Inca, vão falar sobre as pesquisas do câncer de mama e darão recomendações para a detecção precoce do problema. Logo após, a jornalista Flávia Junqueira, do EXTRA, vai mediar um debate sobre o corpo da mulher.
Convidados – estarão presentes no evento os especialistas Lilian Marinho, da Rede Feminista de Direitos Sexuais e Reprodutivos; Lírio Cipriano, do Instituto Avon; Marcelle Medeiros, da Fundação Laço Rosa; Graciela Pagliaro, da Clínica de Saúde da Família e Rede de Educação Popular em Saúde; Elizete Martins, do Inca; Mônica de Assis, da Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede do Inca.
Fonte: Extra