Lançamento do portal Assedio.online + Oficina de Segurança Digital
Em 2018, duas novas leis para tratar de disseminação não consentida de imagens íntimas (“revenge porn”) foram aprovadas, o que mudou consideravelmente o tratamento jurídico da questão. No dia 20.fev (quarta-feira), o InternetLab, centro de pesquisas dedicado a temas envolvendo internet e direitos humanos, promove um evento para o lançamento do portal Assedio.Online, uma versão adaptada ao contexto brasileiro do projeto Acoso.Online, o primeiro site da América Latina voltado à orientação das vítimas de pornografia não consensual na região.
O evento será realizado na Ação Educativa, em São Paulo, e inclui um debate com a participação da pesquisadora Natália Neris (InternetLab) e a advogada Thayná Yaredy (DeFEMde – Rede Feminista de Juristas), além de uma oficina de segurança digital com orientações voltadas para mulheres e LGBTI+ com Brunz e Carla Jancz (MariaLab/Vedetas e Rede Transfeminista de Segurança Digital).
A entrada é gratuita e as inscrições podem ser feitas neste link.
Programação
18h30 – Lançamento Assedio.Online + conversa c/ Natália Neris (InternetLab) e Thayná Yaredy (DeFEMde)
19h45 – Intervalo
20h – Oficina de Segurança Digital para Mulheres e LGBTI+ c/ Brunz e Carla Jancz (MariaLab/Vedetas e Rede Transfeminista de Segurança Digital).
Sobre o Acoso.Online
Criado originalmente no Chile, o projeto se expandiu e chegou por meio de parceiros locais a outros 13 países nas Américas. São eles Argentina, Peru, Venezuela, Panamá, Guatemala, El Salvador, Honduras, México, Bolívia, Barbados, Colômbia e Paraguai. No caso do Brasil, o InternetLab é a organização responsável pela localização do projeto. O site traz uma discussão sobre pornografia não consentida, além de formas de combatê-la, o que inclui orientações sobre como denunciar o conteúdo ilegal nas plataformas e na Justiça, tendo em mente as leis disponíveis sobre o tema na legislação local.
Sobre o InternetLab
O InternetLab é um centro independente de pesquisa interdisciplinar que promove o debate acadêmico e a produção de conhecimento nas áreas de direito e tecnologia, sobretudo no campo da Internet. Constituído como uma entidade sem fins lucrativos, o InternetLab atua como ponto de articulação entre acadêmicos e representantes dos setores público, privado e da sociedade civil, incentivando o desenvolvimento de projetos que abordem os desafios de elaboração e implementação de políticas públicas em novas tecnologias, como privacidade, liberdade de expressão e questões ligadas a gênero e identidade.
Fonte: Agência Patrícia Galvão