A indiferença em relação à violência sexual é inaceitável, disse na quinta-feira (19) a chefe global da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, cujo mandato é promover a igualdade de gênero no mundo. Ela pediu que mulheres e homens levantem suas vozes contra atos de agressão sexual.
As declarações foram feitas após o início do movimento #MeToo (#EuTambém) nas redes sociais de diversos países, no qual mulheres relataram ter sido vítimas de violência sexual. A iniciativa mostra “o quanto há de errado quando as pessoas podem agir impunemente em uma cultura do silêncio”, disse a chefe da agência das Nações Unidas.
A indiferença em relação à violência sexual é inaceitável, disse na quinta-feira (19) a chefe global da ONU Mulheres, cujo mandato é promover a igualdade de gênero no mundo. Ela pediu que mulheres e homens levantem suas vozes contra atos de agressão sexual.
Em um artigo de opinião, Phumzile Mlambo-Ngcuka, subsecretária-geral da ONU e diretora-executiva da ONU Mulheres, lembrou a “dor e a raiva” de milhões de mulheres que postaram nas redes sociais mensagens com a hashtag #MeToo (#EuTambém) nas últimas semanas.
“O que estamos vendo atualmente, enquanto as mulheres constroem e reforçam os relatos umas das outras, e enquanto os homens se unem para ter consciência de seu papel, é uma validação da capacidade de ter voz”, disse Mlambo-Ngcuka em artigo publicado no site da ONU Mulheres.
Ela acrescentou que “estamos vendo também a força do número de experiências individuais acumuladas que são caracteristicamente não declaradas”.
A hashtag #MeToo começou com Tarana Burke, uma líder comunitária negra de Nova Iorque, e se disseminou quando a atriz Alyssa Milano replicando a mensagem, com pessoas no mundo todo escrevendo #MeToo para relatar o fato de terem sido vítimas de violência sexual.
O movimento massivo mostra “o quanto há de errado quando as pessoas podem agir impunemente em uma cultura de silêncio”, segundo a chefe da ONU Mulheres. Ela pediu que os homens levantem suas vozes e não sejam espectadores silenciosos de abusos.
Fonte: ONU Brasil