De janeiro a junho de 2017 foram mais de 30 mil casos no estado. Defensoria Pública disponibiliza serviço de atendimento às vítimas de Porto Alegre e Região Metropolitana.
Mais de 167 mulheres são agredidas por dia de alguma forma no Rio Grande do Sul. O número chama atenção porque na última segunda-feira (7) completou 11 anos a Lei Maria da Penha, utilizada por muitas mulheres para se proteger das agressões feitas, principalmente, pelos companheiros.
O levantamento leva em conta casos de ameaça, lesão corporal, estupro, feminicídio consumado e também tentativa de feminicídio. De janeiro a junho desse ano foram mais de 30 mil casos. Os dados são da rede de atendimento da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Rio Grande do Sul para o enfrentamento à violência doméstica e familiar.
Na última segunda, o Instituto Maria da Penha lançou um contador da violência contra a mulher, que ganhou o nome de Relógios da Violência. Segundo o site, a cada dois segundos uma mulher é vítima de violência física ou verbal.
Em Porto Alegre e Região Metropolitana, as vítimas de ameaças ou agressões podem procurar o Centro de Referência em Direitos Humanos da Defensoria Pública de Porto Alegre. O espaço fica na Rua Caldas Júnior, 352, no Centro Histórico de Porto Alegre.
Em 2016, o Centro de Referência atendeu 599 casos de violência contra a mulher. Só no primeiro semestre desse ano, já foram contabilizados quase o total de atendimentos do ano passado – de janeiro a junho foram atendidas 509 vítimas no local.
Fonte: G1