Diariamente, em todo o mundo, milhões de mulheres são privadas de seu poder de escolha. Não podem agendar uma consulta médica sem a autorização do marido, são forçadas ao casamento pela família ou ainda são proibidas de usar contraceptivos e, dessa forma, planejar uma gravidez e também suas vidas. A falta de autonomia de meninas e mulheres sobre seus corpos é tema do relatório “Situação da População Mundial 2021”, divulgado hoje pelo Fundo de População da ONU (UNFPA, na sigla em inglês).
— Autonomia é um direito fundamental porque mostra que as pessoas estão em condições de tomar decisões que correspondam a suas opiniões, necessidades e bem-estar sem sentirem-se pressionadas ou coagidas por outros. No caso de mulheres e meninas, isso é ainda mais importante. Por isso, esse assunto tem sido importante para o UNFPA há muito tempo, embora este seja o primeiro relatório completo já feito sobre o tema. — explica Astrid Bant, representante do Fundo de População das Nações Unidas no Brasil.
Partindo de uma pesquisa realizada em 57 países, o UNFPA conclui que apenas cerca de metade das meninas e mulheres tomam as próprias decisões que sustentam a autonomia de seus corpos. Em alguns países, a proporção cai para cerca de uma em cada dez.
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Fonte: Agência Patrícia Galvão