Bailarino e Gamer
Lançado, há vários meses, pelo Programa da ONU para o Desenvolvimento no Brasil, Pnud, e pela ONU Mulheres, o vídeo Juntos Pela Igualdade conta com o apoio da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e já foi visto mais de 1,4 milhão de vezes na página do Pnud no YouTube.
O vídeo mostra Cascão querendo ser bailarino quando crescer, Milena deseja se tornar cineasta. Monica revela-se uma boa jogadora de videogame e diz ao Cebolinha que “ele pode ser o que quiser” ao ouvir do amigo que ele ainda não sabe que profissão escolher, mas talvez se torne marinheiro.
O pai de Cebolinha aparece no vídeo quando o menino está chorando após levar um tombo e diz ao filho que “não é preciso ter vergonha de chorar porque homens também têm que expressar seus sentimentos.”
Machismo
O objetivo da animação é suscitar discussões e debates com alunos de escolas do Distrito Federal sobre o papel de meninas e meninos em parceria e igualdade combatendo machismo e promovendo respeito entre as crianças.
Segundo o Pnud Brasil, além da animação, professores podem contar com um guia para promover debates sobre aspirações, sonhos, ciúmes, expressão de sentimentos e refletir sobre masculinidade ou o que tem sido chamado de “novas masculinidades”, onde, entre outras coisas, os homens assumem tarefas domésticas antes aceitas como “atribuições da mulher”.
ElesporElas
A ONU Mulheres trabalha com homens em todo o mundo para romper estereótipos e promover igualdade de gênero. Uma das iniciativas da agência é a campanha “ElesporElas”, na qual os homens são defensores dos direitos das mulheres.
A partir dos vídeos, foi elaborado um guia para professores promoverem debates entre alunos sobre temas como sonhos, ciúmes, demonstração de sentimentos, masculinidade, entre outros.
As animações da Turma da Mônica são resultado de uma parceria do Pnud com o Distrito Federal firmada nos últimos dois anos.
Com base na parceria, o Pnud e a ONU Mulheres já realizaram ações sobre prevenção da violência a mulheres e meninas e cursos relacionados à lei Maria da Penha contra a violência de gênero.