A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, foi eleita como uma das mulheres mais influentes de 2023 pelo jornal britânico Financial Times. É a única brasileira dentre 24 personalidades femininas.
A publicação reúne textos de diferentes autores sobre cada uma das eleitas. O texto de Marina é assinado por Michelle Bachelet. Ela é ex-presidente do Chile (2006-2010 e 2014-2018) e foi alta comissária para os Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) de 2018 a 2022.
“Marina se tornou a 1ª pessoa de sua comunidade eleita para o Senado Federal e construiu apoio para o desenvolvimento sustentável na região amazônica. […] Ela tomou medidas drásticas para proteger a floresta Amazônica, criando um serviço florestal, um instituto de biodiversidade e o Fundo Amazônia, o maior esforço internacional para a conservação da floresta tropical”, escreveu Bachelet.
A ex-presidente chilena também relembra no texto a trajetória pessoal de Marina e sua relação com o meio ambiente. “Crescendo perto da floresta tropical em uma pequena comunidade de seringueiros, ela testemunhou a devastação do desmatamento em primeira mão e dedicou sua vida a combatê-lo”, declarou.
Ao lado da ministra do Meio Ambiente está Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia. Seu texto foi escrito por Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos. Também constam na lista a atriz Margot Robbie e a cantora e compositora Beyoncé.
A revista define “influência” como sendo o “o poder de persuadir, advogar por mudanças e imaginar maneiras melhores de fazer as coisas”.
Segundo a publicação, a escolha das 25 mulheres eleitas como as mais influentes de 2023 se deu ao longo de meses e contou com a colaboração de centenas de jornalistas do Financial Times.
Eis a lista completa de todas as nomeadas (o FT afirma que é uma lista não ranqueada):
- Margot Robbie, atriz australiana;
- Beyoncé, cantora e compositora americana;
- Barbara Kingsolver, escritora norte-americana;
- Phoebe Philo, designer;
- Alia Bhatt, atriz, modelo e cantora indiana;
- Aespa, grupo de música sul-coreano formado por 4 integrantes;
- Lola Shoneyin, escritora nigeriana;
- Mira Murati, empresária da Albânia e diretora de tecnologia da OpenAI;
- Fran Drescher, atriz, comediante e escritora norte-americana;
- Mary Barra, diretora-executiva da General Motors;
- Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia;
- Janet Truncale, CEO eleita da Ernst & Young;
- Karin Keller-Sutter, ministra das Finanças da Suíça;
- Lisa Dyson, CEO da Kiverdi; Carol Tomé, CEO da UPS (United Parcel Service);
- Makiko Ono, CEO da Suntory;
- Marina Silva, ministra do Meio Ambiente do Brasil;
- Marie-Claire Daveu, diretora de sustentabilidade e Assuntos Institucionais da Kering;
- Narges Mohammadi, ativista iraniana pelo direito humanos e ganhadora do Nobel da Paz;
- Olena Zelenska, primeira-dama da Ucrânia;
- Coco Gauff, tenista norte-americana;
- Elizabeth Maruma Mrema, advogada e líder em biodiversidade da Tanzânia;
- Katalin Karikó, bioquímica húngara;
- Chen Chien-Jou, taiwanesa que iniciou o movimento MeToo na ilha;
- Jenni Hermoso, jogadora de futebol espanhola.