A história da bispa Budde mostra como é importante ser resiliente e enfrentar situações injustas
Quando a bispa Mariann Edgar Budde discursou na posse do presidente Donald Trump, ela não fez apenas um discurso comum. Ela usou sua voz para enfrentar políticas que ameaçavam a dignidade de comunidades marginalizadas. Ela pediu compaixão para migrantes, jovens LGBTQ+ e outras minorias. Mesmo recebendo ameaças e insultos, ela manteve seus princípios. Essa coragem é muito parecida com a que muitas mulheres precisam ter para enfrentar o machismo no mundo dos negócios.
Assim como ela enfrentou um líder poderoso, muitas empreendedoras desafiam normas e atitudes machistas no trabalho. Em um mundo onde os homens ainda dominam, se posicionar pode ser visto como algo “errado” ou “desrespeitoso”. Mulheres que defendem suas ideias ou questionam a liderança masculina são muitas vezes chamadas de “loucas e desequilibradas”, “emocionais”, “pouco inteligentes” ou “difíceis de lidar”. Mas o problema não é a competência delas. O problema é que a coragem delas incomoda um sistema que quer continuar igual.
A história da bispa Budde mostra como é importante ser resiliente e enfrentar situações injustas. Quando Trump respondeu ao discurso dela com ataques pessoais, chamando-a de “esquerdista radical” e questionando sua inteligência, ela não recuou. Pelo contrário. Explicou que sua intenção era lembrar que todos são humanos e merecem respeito. Isso é liderança de verdade: defender o que é certo, mesmo quando é difícil.
No mundo dos negócios, as mulheres enfrentam ataques parecidos. Quando apresentam uma ideia inovadora ou desafiam o machismo, muitas vezes são criticadas. Mesmo assim, é preciso coragem para continuar. Essa tentativa de desqualificar mulheres é uma forma de tentar controlá-las e impedir mudanças. Mas, assim como a bispa Budde enfrentou ameaças para defender o que acredita, as empreendedoras precisam se manter firmes para quebrar essas barreiras.
Mas por que continuar? Porque cada ato de coragem tem impacto. Quando uma mulher lidera com firmeza, ela inspira outras a fazerem o mesmo. Quando uma empreendedora não aceita um “não” como resposta, ela mostra que é possível mudar o jogo. A coragem da bispa Budde não foi só sobre ela, mas foi um exemplo para todos que buscam um mundo mais justo.
No empreendedorismo, é a mesma coisa. Mesmo com críticas e desafios, a presença e a persistência das mulheres são atos de transformação. Em um mundo ainda machista, cada passo dado por uma mulher é uma vitória para todas. E a bispa nos mostrou que a coragem é essencial para mudar vidas e construir uma sociedade mais justa.
Fonte: Folha de São Paulo