Dados do IBGE mostram que, a cada ano, 1,2 milhão de mulheres sofrem algum tipo de agressão
As discussões sobre leis e medidas de combate à violência contra mulher reacenderam após a morte de duas jovens no Distrito Federal. De acordo com dados do Mapa da Violência 2015, 13 mulheres são assassinadas por dia no Brasil. O país ocupa o 5º lugar no ranking mundial e fica atrás apenas de El Salvador, Colômbia, Guatemala e Federação Russa. Louise Ribeiro foi dopada e morta por intoxicação após o ex-namorado injetar 200 de um produto químico na boca da estudante. A estudante de biologia da Universidade de Brasília foi encontrada em uma área de cerrado próxima à UnB. Jane Carla Fernandes estava na casa da mãe quando o ex-namorado entrou na residência armado e matou a jovem. Aos 20 anos, Jane já havia feito denúncia na Delegacia de Atendimento à Mulher este ano.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, a cada ano, 1,2 milhão de mulheres sofrem algum tipo de agressão, mas os crimes não são tipificados como violência doméstica. Há 10 anos, a Lei Maria da Penha está em vigor. Embora o número de homicídios de mulheres tenha caído 10%, segundo relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), especialista reitera que existe muita coisa a ser feita.
Para a doutora em Direito pela UnB, Soraia da Rosa Mendes, “a legislação é fundamental, a tipificação de feminicídio que foi aprovada no ano passado também é, mas só isso não é o suficiente. É necessária uma discussão aberta e franca a respeito dos papéis de homens e mulheres na sociedade”.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui
Fonte: Correio Braziliense