A Comissão de Seguridade Social e Família e a Procuradoria da Mulher promovem debate amanhã sobre mortalidade materna e seu impacto sobre as mulheres negras – em alusão ao dia 28 de maio, quando se comemorou o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna.
A redução da mortalidade materna é um tema que preocupa as autoridades brasileiras e internacionais, uma vez que o Brasil não atingiu o quinto objetivo do milênio estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), que se refere à diminuição do número de mortes decorrentes de causas obstétricas. Para a ONU, os países deveriam chegar ao máximo de 35 óbitos por 100 mil nascidos vivos até 2015. Porém, a redução da mortalidade de mulheres brasileiras passou de 141, em 2000, para 63,9 em 2011.
De acordo com dados do último Relatório Socioeconômico da Mulher, elaborado pelo Governo Federal, a população negra é a mais morre por causas obstétricas (62,8% de mulheres negras x 35,6% das mulheres brancas).
Foram convidadas a discutir o tema as deputadas Benedita da Silva (PT-RJ) e Rosângela Gomes (PRB-RJ), além de representantes dos seguintes órgãos: Ministério da Saúde; Secretaria de Políticas para as Mulheres; Secretaria de Política de Promoção da Igualdade Racial; Universidade Federal Fluminense – Núcleo de Estudos sobre Saúde e Etnia Negra; CRIOLA – Na Luta pela Mulher Negra; e Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB).
O debate será às 10 horas, no plenário 03.
Fonte: Agências Câmara Notícias